Tenho medo de não estar aproveitando minha vida.
Eu tenho me sentido inquieto a maior parte do tempo.
Às vezes, sinto que minha vida está passando por mim, assim como o vento que passa pelas minhas mãos.
Eu não consigo ver, mas consigo sentir.
Há dias em que eu não sinto nada por mim mesmo.
É sufocante acordar com essa sensação de que se está perdendo tempo. Não importa o que você faça, é como se nada preenchesse o que falta.
E o que falta?
Tem dias que eu sei me responder e tem dias que eu não faço a mínima ideia.
Os dias que eu respondo, mesmo que de forma genérica, o que falta, eu consigo sobreviver até o final do dia.
Os dias que eu não tenho a mínima ideia do que falta, são os dias que eu sinto que eu não sobrevivi.
Eu sinto como se eu estivesse morrendo e renascendo todos os dias em busca de algo.
A grande busca.
E eu acredito que a vida é uma grande busca, uns encontram a sua grande procura, outros encontram e mudam de ideia, outros estão sempre em busca.
Uma grande busca por algo que preencha.
Tenho medo de não estar aproveitando minha vida.
Eu não quero mais ter essa sensação de estar só passando pela vida. Eu quero sentir que estou aproveitando, vivendo, me permitindo.
E para esse ano é isso que eu pretendo buscar, o meu equilíbrio emocional.
O equilíbrio entre o trabalho e o lazer.
O equilíbrio entre o riso e o choro.
Equilíbrio vai ser a minha meta.
Eu quero acordar disposto a lutar todos os dias contra mim mesmo para me encontrar.
E isso é algo que só a gente mesmo pode fazer pra gente.
Fase.
Não sei se é questão de idade, de fase, mas parece que quanto mais o tempo passa, mais a gente se questiona se realmente está aproveitando como deveria a vida.
Eu não sei me dar um conselho, até porque eu nem me ouviria, mas se você que leu se sente assim também, o que eu posso te dizer é:
Eu adoraria me ouvir.
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