Oi, sol, bom dia!
É tão bom olhar para você de novo e voltar a acreditar. Talvez você não saiba, mas eu me inspiro em você. Nascendo ou se pondo, você tem o mesmo tom. Algo simples e natural, mas que me ensina que por mais que o dia seja incrível e iluminado, também existe a noite, por vezes fria e escura, e é preciso descansar, para voltar mais radiante do que nunca no outro dia que virá.
Alaranjado, avermelhado, misturado entre o lilás, o pink, o azul e o branco do céu. Mesmo disputando com tantas cores, você se sobressai, não deixa de ser essencial e único, me ensina que a soma do diferente é necessário para compor um resultado.
Ninguém é mais que ninguém, cada um tem o seu lugar e a sua função para pintar a tela.
Você se vai, mas volta, sabe a importância de insistir. E é aí que você me ensina sobre recomeçar.
Alguns dias, por mais que a gente tente, serão mais cinzas do que alaranjados e não é sobre falta de luz, é muito mais sobre ter alguns dias de descanso para recompor essa luz, que sempre estará queimando dentro da gente.
Por mais que a gente se sinta mais seguro debaixo do cobertor, no silêncio e na escuridão do nosso quarto, chega uma hora que é preciso levantar, se espreguiçar, lavar a cara e dizer: Oi, sol, bom dia!
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