O barulho do meu silêncio é ensurdecedor.
Zumbido no ouvido.
É alto, mas só eu ouço.
De frente comigo mesmo, me evito.
Prefiro os gritos desesperados à verdade de me encarar.
Eu que tanto já pedi silêncio, imploro por um chiar, nem que seja do vento.
Xiu!
Não pra fazer silêncio, são artimanhas, é pra mim mesmo não me escutar.
Qualquer barulho vale.
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