POEMA: 1. Silêncio.

O barulho do meu silêncio é ensurdecedor.

Zumbido no ouvido.

É alto, mas só eu ouço.

De frente comigo mesmo, me evito.

Prefiro os gritos desesperados à verdade de me encarar.

Eu que tanto já pedi silêncio, imploro por um chiar, nem que seja do vento.

Xiu!

Não pra fazer silêncio, são artimanhas, é pra mim mesmo não me escutar.

Qualquer barulho vale.

@WellasDiniz

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Wellas Diniz 🧡
Wellas Diniz 🧡

Escritor, produtor audiovisual, videomaker e editor de vídeos para cinema, TV e internet. Amo ler e escrever sobre motivação e acredito que palavras são capazes de transformar o dia de alguém.

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