Você já parou para pensar em quantas vezes disse “sim” quando, no fundo, queria dizer “não”?
Quantas vezes colocou as necessidades dos outros acima das suas próprias, ignorando seus limites e desejos?
É comum a gente se ver preso(a) nessa armadilha, onde a pressão social, o medo de desapontar ou a vontade de ser aceito(a) nos levam a abrir mão de nós mesmos.
Mas até quando? Até quando vamos ignorar nossa própria voz em prol dos outros?
Aprender a dizer “não” é um ato de coragem.
É um resgate da nossa autenticidade, da nossa capacidade de nos valorizar e nos colocar em primeiro lugar.
É um movimento de autocuidado que nos permite estabelecer limites saudáveis em nossas vidas.
Muitas vezes, a sociedade nos ensina que dizer “sim” é sinônimo de bondade e generosidade. Somos incentivados a agradar, a fazer o que os outros esperam de nós, mesmo que isso vá contra os nossos próprios desejos e necessidades.
Mas, aos poucos, vamos nos perdendo nessa busca incessante por aprovação externa, esquecendo de quem realmente somos e do que realmente queremos de verdade fazer ou ser.
Chega um momento em que precisamos dar um basta nisso. Precisamos olhar para dentro de nós mesmos e reavaliar nossas prioridades.
O que realmente importa para nós? Quais são os nossos valores e princípios? Quais são os nossos limites?
Essas perguntas são essenciais para nos reconectarmos com nossa essência e encontrarmos a coragem de dizer “não”.
Dizer “não” não significa ser egoísta ou insensível. Pelo contrário, significa ser verdadeiro(a) consigo mesmo e com os outros. Significa honrar nossas necessidades e respeitar nossos limites.
Quando dizemos “não”, estamos nos afirmando como indivíduos únicos e especiais, com o direito de escolher o que é melhor para nós.
Mas eu sei que na teoria é fácil, difícil mesmo é na prática, porque muitas vezes, somos confrontados com a culpa, o medo da rejeição e o receio de sermos mal interpretados(as).
Porém, é preciso lembrar que não somos responsáveis pelas emoções e expectativas dos outros. Não podemos nos sacrificar em nome de uma imagem idealizada de perfeição.
Colocar limites saudáveis em nossas vidas nos permite viver de forma mais autêntica e plena.
Nos permite cuidar de nós mesmos, ouvir nossas necessidades e respeitar nossos próprios ritmos.
Ao dizer “não”, estamos exercendo o autocuidado e criando um espaço seguro para nosso crescimento pessoal.
Por isso, eu quero incentivar você, e aproveitar para reafirmar comigo mesmo o compromisso de aprender a dizer “não”.
De agora em diante, prevaleça apenas a nossa sincera vontade de fazer as coisas. Isso é bom pra gente, isso é bom para as pessoas que se conectam com a gente também.
“Não, porque eu não quero.” E tá tudo bem.
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