Esse mundo é tão louco, que às vezes o pouco preenche tanto, que não falta nada. Mas a gente, com fome de chegar ao topo, acaba não percebendo que a felicidade do agora é o que realmente importa.
Focamos tanto na chegada, que perdemos a beleza da jornada. Ignoramos tudo que já está ao nosso alcance, perdemos tantas chances.
Chegamos ao topo, nosso objetivo é alcançado, mas o brilho nos olhos é tão pouco, temporário, como se estivéssemos cansados. No topo tudo é vazio, frio e oco, e percebemos que não há nada de especial nesse fato.
E por mais que a gente olhe para trás e queira voltar ao início do caminho, onde talvez possamos nos reencontrar, onde escondemos as raízes, não seremos mais os mesmos, e o caminho de volta não será mais o mesmo, as pessoas que passaram por nós não serão as mesmas. Tudo mudou. Tudo está diferente. A jornada já é outra.
A única coisa que temos é a lição aprendida, como já dizia uma frase clichê antiga: a felicidade não está na chegada e sim na caminhada.
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