De repente, tudo ao redor fica em silêncio. Sabe aquela sensação de filme? Como se uma trilha melódica suave começasse a tocar de fundo, e o mundo inteiro ficasse desfocado. Só o coração bate mais forte, e um instinto absurdo faz você sentir que agora vai ser pra sempre.
Em questão de segundos, a mente constrói cenas lindas de uma vida a dois. Tão rápidas e intensas que você nem percebe o tempo passar. Uma história inteira surge em flashes, com todos os detalhes: os sorrisos, as conversas, até o som das risadas numa tarde qualquer.
E, claro, a primeira briga também aparece. Você sente as batidas do coração pesadas no peito, aquela vontade incontrolável de estar perto, de nunca mais sair. Tudo isso, em questão de segundos.
Pode ser na rua, no metrô, no ônibus… não importa onde. Basta uma troca de olhares e, pronto: dois segundos viram uma eternidade. Nesse pequeno intervalo de tempo, a gente cria, na cabeça, um relacionamento completo e intenso, com início, meio e… bem, até um possível fim.
Mas daí então, a realidade chama a gente de volta. De repente, aquele instante infinito se dissolve, e você volta a ser você, aqui, no agora. Foi bom enquanto durou, mesmo que só por alguns segundos… Que sorriso lindo! Adeus, já passou, superei, até o próximo amor platônico. Tô ficando viciado nesses amores de segundos.
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